Em julho de 2010 eu conheci a Umbanda, melhor conheci a Umbanda que tocou no meu coração. Já tinha tido uma pequena experiência na religião, pequena em participação, apenas algumas sessões, mas grande em resultado, a cura da minha filha. Mesmo com a graça alcançada não levava a religião a sério. Em 2009 minha esposa começou a frequentar uma instituição próxima a nossa casa (em julho de 2010 ela entrou para o corpo mediúnico), eu debochava das lindas entidades da Umbanda, numa certa vez depois de tanto minha esposa me chamar para acompanhá-la, eu falei o seguinte:
"-Manda a Maria Padilha, Maria Mulambo ou qualquer outro guia fazer com que eu vá."
Hoje agradeço a Olorum por esse abuso, pois as entidades escutaram o que eu disse, e me levaram (tenho certeza que Dona Maria Padilha me pegou pela orelha...rs), fui apenas para fazer uma média com minha esposa, hoje quando surge algum motivo que me impeça de ir a uma sessão uma tristeza toma conta do mim, quanta mudança.
Quando disse que conheci a Umbanda que tocou o meu coração, isso aconteceu quando pela primeira vez entrei na matriz do Templo A Caminho da Paz, Cantinho de Pai Cipriano. Ao entrar, uma paz tomou conta de mim e na semana seguinte lá estava eu novamente, não perdia uma sessão, até que em outubro de 2010 eu me batizei na Lei da Umbanda e em novembro de 2010 entrei para o corpo mediúnico da instituição.
Por que essa história? Porque foi a partir de novembro de 2010 que eu comecei a escrever essas cantigas de Umbanda, graças a oportunidade que tive no TCP para o desenvolvimento da minha mediunidade, o que antes eu achava que eram manias, coisas da minha cabeça, hoje sei que é mediunidade.
Além de dedicar esse blog ao Malandro Camisa Preta, aquele que me intuiu na primeira cantiga, dedico também a minha esposa Claudia, ao Templo A Caminho da Paz, aos dirigentes Armando, Cristina e Amélinha, a Pai Cipriano e principalmente ao Caboclo Sete Flechas, meu padrinho.
Saravá Umbanda!
